Entrevista para o jornal A Tribuna
Médicas tiram dúvidas sobre reposição hormonal
Indicado para reduzir os sintomas causados pela menopausa tratamento traz benefícios ,mas exige acompanhamento .
Um dos tratamentos mais eficazes no combate dos sintomas da menopausa , a reposição hormonal pode proporcionar bem-estar a muitas mulheres em uma fase da vida cercada de preocupações e mitos.
Devido à queda de hormônios, como o estrogênio e a progesterona, é comum que os médicos ouçam das pacientes queixas de ressecamento da pele, queda da libido e os conhecidos “fogachos”, ou seja, as ondas de calor pelo corpo.
A ginecologista e colunista de A Tribuna Lorena Baldotto aponta que a reposição hormonal nas mulheres é indicada a partir da manifestação dos primeiros sintomas da menopausa.
“É uma forma de repor a quantidade de hormônios que o corpo
Os benefícios são vários , como o combate ao fogacho e ao ressecamento, melhora da elasticidade da pele e mais disposição no dia a dia”, destacou.
A reposição também é indicada para homens, especialmente aqueles que possuem doenças crônicas ou mal controladas, como obesidade, diabetes e hipertensão.
A endocrinologista Sabrina França chama a atenção para os primeiros sintomas que ligam o alerta para a deficiência hormonal.
Entre eles, falta de disposição e de energia, ganho de peso e perda de massa óssea, queda na libido, infertilidade e aumento das mamas, no caso dos homens.
“A falta dos hormônios numa idade precoce pode trazer sérios problemas para a saúde e precisa ser diagnosticada e tratada adequadamente em tempo hábil para evitar complicações mais sérias”.
A endocrinologista e doutora pela Universidade de São Paulo Lorena Amato explica que a reposição pode ser feita via oral, vaginal, por DIU, implante hormonal e até por aplicação em gel.
“A escolha depende da conversa entre médico e paciente. Nos homens, também existe a opção injetável, além do gel e do implante”.
No entanto, vale atenção especial para as contraindicações: história prévia de câncer de mama e útero ou trombose na família, sangramento vaginal não diagnosticado, doenças cardiovasculares ou alterações metabólicas não controladas e algumas doenças, como lúpus.
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