Matéria da minha coluna Sexo e Saúde.
O câncer de útero tem cura!
Um assunto que movimentou as redes durante o início desse mês foi o câncer de útero, descoberto pela jornalista e apresentadora, Fátima Bernardes. Ela, que inclusive já foi operada, estava com um câncer em estágio inicial, mas achei importante conversar um pouquinho com vocês sobre esse assunto, já que esse câncer tem muitas chances de cura, se descoberto no início, e para ele ser diagnosticado é imprescindível que a mulher esteja com os exames ginecológicos em dia, certo?
Você sabia que os principais fatores de risco para o câncer de colo de útero são as infecções pelo vírus HPV? Sim, este é um grande vilão, responsável por cerca de 70% dos casos, segundo dados do INCA. Outro fator de risco é o início precoce da atividade sexual (isto se relaciona ao tempo de exposição ao vírus HPV), múltiplos parceiros sexuais, história prévia ou presente de doenças sexualmente transmissíveis, mulheres que tiveram muitos filhos, tabagismo e imunossupressão também podem contribuir para o surgimento da enfermidade.
O câncer de útero pode se manifestar no colo do útero, que é a região mais perto da vagina, ou no endométrio, também chamado corpo do útero. Esse último foi o caso da Fátima e é muito prevalente nas mulheres acima dos 50 anos, ou que já estão na menopausa.
Nesse caso os fatores de risco que aumentam a probabilidade do surgimentos é quando a pessoa tem uma dieta rica em gordura animal, faz reposição hormonal, tem hipertensão, diabetes ou histórico familiar. Mas isso não quer dizer que só essas pessoas estão propensas a tê-lo, entende? Ninguém está livre de ter uma surpresa desagradável dessas, mas se a história vai ter um final feliz ou não vai depender muito da sua ação, pois esse tipo de câncer, se descoberto no início tem muitas possibilidades de cura.
Um ponto de atenção é o sangramento vaginal e, principalmente quando a mulher já está na menopausa. O tratamento vai desde cirurgia para a retirada total ou parcial do útero e pode ser necessário o uso de quimioterapias e radioterapias, vai depender de cada caso e do estágio que a doença se encontra, ou seja, quanto mais avançada a doença, mais agressivo o tratamento, por isso a importância do diagnóstico precoce.
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