Sadomasoquismo: fetiche ou doença?

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Sadomasoquismo: fetiche ou doença?

Separei um tema pra lá de curioso para a nossa coluna de hoje. É “quente”! Você sabe dizer se ter desejos ou excitação por sofrer ou causar dano físico a alguém é um fetiche ou é uma doença?  Antes, é importante explicar melhor do que se trata o sadomasoquismo, que nada mais é do que um tipo não convencional de satisfação sexual onde o prazer é realizado de maneira controversa e normalmente está associada a punições e dor na cama.

A prática é realizada por vários casais que na hora da transa usam fitas, mordaças, chicotes, algemas, tapas, chutes, de diferentes intensidades e relacionam esse comportamento ao prazer, as práticas são diversas e requer experiência, e consenso de ambos os lados o fato é que muita gente curte,e você precisa saber que não é algo colorido e fofo como visto no. Filme 50 tons de cinza e também não tem nada a ver com só levar uns tapinhas como muitos pensam. É bom você saber disso antes caso resolva conhecer o assunto mais a fundo.

Sadomasoquismo
Sadomasoquismo: fetiche ou doença?

No passado o sadomasoquismo já foi considerado uma doença, era considerada uma parafilia, mas hoje não está mais no manual de transtornos mentais e não é considerada uma doença.
Lembrando que isso se deve por se tratar de pessoas adultas, com suas capacidades mentais preservadas e que estejam por livre e espontânea vontade.

Só para ficarmos com tudo ainda mais claro, vou explicar o que é uma parafilia, que neste caso é um desejo intenso, recorrente por algo entendido ainda como não-convencional, mas que não causa nenhum sofrimento, nem para o indivíduo, nem para outra pessoa, nem para a sociedade. E é feito entre adultos que têm capacidade de consentir.

A prática só deixa de ser saudável quando o outro não tolera ou não consente. Em geral usa- se uma palavra de comando combinada previamente quando as coisas passam do limite e é necessária uma interrupção.

Ele é muito praticado por casais que curtem a mesma coisa. Que gostam e se excitam com a prática.

Um livro que bombou e falou muito sobre isso e que inclusive mexeu com as emoções das pessoas foi o livro “50 tons de cinza”. Que particularmente é muito superficial no tema sadomasoquismo mas que conseguiu mexer com o imaginário de muita gente. Volta e meia algumas pacientes relatam ter tido curiosidade após conhecer essa história, você chegou a conhecer?

No fim das contas, hoje em dia é bem comum encontrar adeptos e também pessoas que só curtem de vez em quando.

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Dra. Lorena Simões Baldotto
Dra. Lorena Simões Baldotto
Ginecologista, Obstetra e Sexóloga Cirurgia Íntima regenerativa e estética Palestrante e Colunista do jornal ATribuna Rede Tribuna SBT @dralorenabaldotto

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